rio com o teu riso
rio que corre lento e molengão
riso apressado e traidor
corre rápido devagar
o mar leva-me para longe
deixa-me perdido no desatino
refém do latino sabor do teu suor
rio com o teu riso
gargalhadas simples e infindáveis
beijos feios e apertados, e sujos e malandros
rio com o teu riso
o meu choro inunda o mar
esse rio que me leva longe
o teu sorriso que é meu amar
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
sOrri...
segues os passos de outros
corres na sua louca direcção
perdidos entre ruelas cheias de nada
perdoas o imperdoável rumo perdido
soletras o meu nome no vazio
na infinita longitude da minha ausência
essas palavras vãs rendidas ao vento frio
não passam de atoardas ao meu coração
despe-te de amor, agora
foge dos outros e abraça-me, sorri...
corres na sua louca direcção
perdidos entre ruelas cheias de nada
perdoas o imperdoável rumo perdido
soletras o meu nome no vazio
na infinita longitude da minha ausência
essas palavras vãs rendidas ao vento frio
não passam de atoardas ao meu coração
despe-te de amor, agora
foge dos outros e abraça-me, sorri...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
cAminho
passa o comboio devagar
mais um passo lento no teu encalço
na procura de te encontrar
na procura do regaço quente
no olhar teu que é fruto do nosso amar
vens no trilho certo
corres por entre fenos ternos
ganhas força no suor da vida orbital
conquistas batalhas e guerras pequenas
as mesmas que um dia te farão grande
e forte, e mau e bom...e terno
o meu sangue nunca foi tão partilhado
nunca me quis dar a outros como me dou a ti
e no passo lento do comboio
durmito encostado aos dois, tranquilo
espero que o destino chegue rápido
no passo lento do comboio sabichão
na rapidez sábia do nosso tempo
no quente momento do amor
mais um passo lento no teu encalço
na procura de te encontrar
na procura do regaço quente
no olhar teu que é fruto do nosso amar
vens no trilho certo
corres por entre fenos ternos
ganhas força no suor da vida orbital
conquistas batalhas e guerras pequenas
as mesmas que um dia te farão grande
e forte, e mau e bom...e terno
o meu sangue nunca foi tão partilhado
nunca me quis dar a outros como me dou a ti
e no passo lento do comboio
durmito encostado aos dois, tranquilo
espero que o destino chegue rápido
no passo lento do comboio sabichão
na rapidez sábia do nosso tempo
no quente momento do amor
terça-feira, 17 de novembro de 2009
mEnos pRata
menos prata no bolso
maior o sorriso que me preenche a face
corada como duas romãs
rugas profundas e dançarinas de fox-trot
galopantes gargalhadas afastam o insignificante
traidor mesquinho, pequenino
menos prata no bolso
maior o amor que me invade
mais quente e pungente o teu toque
maior o rio de lágrimas que me percorre o dorso
menos prata no bolso
agarra-me forte e diz que me amas...
maior o sorriso que me preenche a face
corada como duas romãs
rugas profundas e dançarinas de fox-trot
galopantes gargalhadas afastam o insignificante
traidor mesquinho, pequenino
menos prata no bolso
maior o amor que me invade
mais quente e pungente o teu toque
maior o rio de lágrimas que me percorre o dorso
menos prata no bolso
agarra-me forte e diz que me amas...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
tOntos
dois sorrisos na mesa
iluminam o semblante carregado dos restantes
aninham-se calmos nos seus olhares
reflectem sinceros e tranquilos pulos doidos
saltos da macaca improvisada no pátio frio
que se aquece com os nossos sorrisos traquinas
com a alegria eterna do amor quente
riem, perdido de bêbados
inebriados pelo nosso calor, amor forte
partilham sorrisos cúmplices de anos gastos
esquecidos em pormenores tontos
em coisinhas
toda a gente ri
todos se abraçam e beijam
todos os abraços são beijos sinceros
e quentes…
aquecidos pelo nosso amor
pelo teu sorriso impar e pelo meu choro feliz
iluminam o semblante carregado dos restantes
aninham-se calmos nos seus olhares
reflectem sinceros e tranquilos pulos doidos
saltos da macaca improvisada no pátio frio
que se aquece com os nossos sorrisos traquinas
com a alegria eterna do amor quente
riem, perdido de bêbados
inebriados pelo nosso calor, amor forte
partilham sorrisos cúmplices de anos gastos
esquecidos em pormenores tontos
em coisinhas
toda a gente ri
todos se abraçam e beijam
todos os abraços são beijos sinceros
e quentes…
aquecidos pelo nosso amor
pelo teu sorriso impar e pelo meu choro feliz
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
vEndido
passa o tempo devagar
o calor dos corpos atrasa o relógio
afasta a pressa de regressar
sonolento sonho acordado que nos aproxima
nos aperta e faz suar
toque mágico na minha face
devolvido em suaves carícias intemporais
pequenos círculos vagarosos e ritmados
que te excitam, que me apaixonam.
páras por um segundo,
voltas ao agreste frio deste chão de pedra
revejo em ti uma fúria insana, mundana
desejo visceral de me possuíres o corpo
e avanças…
mordes os lábios, arrancas a pele do meu corpo
envolves-me num fogo asfixiante, delirante
levas-me para longe na pressa do tempo
na eterna repetição da volta do relógio
a alma e o corpo são teus
vendo-te pelo preço da felicidade
dou-te de mão beijada e lábio mordido
o calor dos corpos atrasa o relógio
afasta a pressa de regressar
sonolento sonho acordado que nos aproxima
nos aperta e faz suar
toque mágico na minha face
devolvido em suaves carícias intemporais
pequenos círculos vagarosos e ritmados
que te excitam, que me apaixonam.
páras por um segundo,
voltas ao agreste frio deste chão de pedra
revejo em ti uma fúria insana, mundana
desejo visceral de me possuíres o corpo
e avanças…
mordes os lábios, arrancas a pele do meu corpo
envolves-me num fogo asfixiante, delirante
levas-me para longe na pressa do tempo
na eterna repetição da volta do relógio
a alma e o corpo são teus
vendo-te pelo preço da felicidade
dou-te de mão beijada e lábio mordido
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
sImples
vi a tua face no escuro
os ventos corriam contra mim
os relâmpagos cegavam a cada disparo
a chuva agreste e gelada mantinha-me distante
a esperança, ténue e estreita...corria para longe
em tempos de borrasca
o caminho terá que ser sempre de volta às raízes
o coração materno é cura e solução
a simplicidade da amizade a cortina que afasta o dilúvio
a tua mão estendida é a ponte para a felicidade
neste natal voltei ao simples
deitei fora os papeis brilhantes
as luzes na árvore são sorrisos teus
os enfeites são abraços dos meus amigos
a tua face brilha de novo
os ventos corriam contra mim
os relâmpagos cegavam a cada disparo
a chuva agreste e gelada mantinha-me distante
a esperança, ténue e estreita...corria para longe
em tempos de borrasca
o caminho terá que ser sempre de volta às raízes
o coração materno é cura e solução
a simplicidade da amizade a cortina que afasta o dilúvio
a tua mão estendida é a ponte para a felicidade
neste natal voltei ao simples
deitei fora os papeis brilhantes
as luzes na árvore são sorrisos teus
os enfeites são abraços dos meus amigos
a tua face brilha de novo
Subscrever:
Mensagens (Atom)